A expansão recente da cultura do olival levou a alterações significativas na forma como olhamos para o olival e a novos desafios na mecanização. Se a mecanização da colheita tanto no olival tradicional como no olival super-intensivo é uma realidade, já no olival intensivo têm-se encontrado alguns desafios.

Se nos primeiros anos é possível recorrer a máquinas desenvolvidas para a fruticultura, a vinha ou para o café, já em plantas maiores as soluções mais comuns não são muito satisfatórias, pois ou requerem muita mão-de-obra, como caso dos vibradores com panais movimentados manualmente, ou então são demasiado caros, como o caso da máquina “Colossus”, com a desvantagem de as suas enormes dimensões gerarem compactação dos solos nalgumas situações.

Para os investigadores da Universidade de Évora liderados pelo Professor José Peça, o desafio foi conseguir uma solução acessível para a colheita em contínuo em olival intensivo. A solução encontrada simplificou toda a abordagem, consistindo em duas máquinas operando em simultâneo semi-rebocadas por dois tractores que lhes fornecem energia através da tomada-de-força.

Deixamos a ligação para a apresentação do trabalho deste grupo de investigadores:

Máquina para a Colheita em Contínuo de Azeitona.pdf